Texto: Jana Lauxen.
Fotos: Felipe Granville.
No
dia 18 de novembro de 2024, véspera do lançamento de Ôrí: com quantas histórias se faz um eu?, eu conversei com alguns dos autores do livro, com a professora responsável
pelo projeto, Bruna Anacleto, com o vereador Bruno Berté, apoiador cultural da
obra, e também com Tales Albarello, diretor da Escola Estadual Cônego João Batista Sorg, onde o projeto nasceu e cresceu.
O bate-papo
durou pouco mais de uma hora e valeu cada milésimo de segundo! Os estudantes
literalmente deram uma aula de educação antirracista, representatividade,
inspirações, mudanças em nossa sociedade e a importância de reconhecer o
racismo em si para, só então, combatê-lo.
Ademais,
eles também contaram como foi participar do Projeto de Educação Antirracista,
os desafios de trabalhar em grupo e de levar o trabalho feito em sala de aula
para fora dos muros da escola.
A
produção do documentário Preconceito Real – muito além da cor da pele e do podcast Nossa Voz não ficou de fora, e a gurizada dividiu com a gente como
foi narrar suas histórias em outros formatos, de outros jeitos.
Uma troca de
ideias pra lá de especial, recomendada para todo mundo: pais, filhos,
professores, alunos, equipes diretivas, para quem sabe que o racismo é um
problema estrutural e para quem ainda acha que não é.
Mas,
acima de tudo, uma live recomendada para quem tolamente repete que “no nosso
tempo era melhor”; para quem pensa que os nossos jovens são alienados, que não
querem nada com nada e que o nosso futuro está perdido.
Spoiler:
a nossa juventude é muito mais crítica, esperta e ligada do que jamais tivemos
a chance de ser. Inteligente é aquele que para de falar e querer ensinar e se dispõe
a escutar o que a nossa gurizada tem para dizer.
A live
de lançamento do livro Ôrí é uma
oportunidade para rever conceitos, aprender com os nossos estudantes e, acima
de tudo, botar fé em nosso futuro – porque ele está sendo construído pelos
nossos filhos, nossos alunos, nossos sobrinhos, nossas crianças e adolescentes.
Não
sei vocês, mas nós, da Editora Os Dez Melhores, estamos fechados com o Gonzaguinha,
quando ele canta:
“Eu
vou à luta com essa juventude,
que
não corre da raia a troco de nada.
Eu
vou no bloco dessa mocidade,
que
não tá na saudade e constrói
a manhã desejada”.
Vamos juntos?
Assista
a live aqui.