quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Live de lançamento do livro "Ôrí: com quantas histórias se faz um eu?"

 

Texto: Jana Lauxen.

Fotos: Felipe Granville.


No dia 18 de novembro de 2024, véspera do lançamento de Ôrí: com quantas histórias se faz um eu?, eu conversei com alguns dos autores do livro, com a professora responsável pelo projeto, Bruna Anacleto, com o vereador Bruno Berté, apoiador cultural da obra, e também com Tales Albarello, diretor da Escola Estadual Cônego João Batista Sorg, onde o projeto nasceu e cresceu. 





O bate-papo durou pouco mais de uma hora e valeu cada milésimo de segundo! Os estudantes literalmente deram uma aula de educação antirracista, representatividade, inspirações, mudanças em nossa sociedade e a importância de reconhecer o racismo em si para, só então, combatê-lo.



Ademais, eles também contaram como foi participar do Projeto de Educação Antirracista, os desafios de trabalhar em grupo e de levar o trabalho feito em sala de aula para fora dos muros da escola.



A produção do documentário Preconceito Real – muito além da cor da pele e do podcast Nossa Voz não ficou de fora, e a gurizada dividiu com a gente como foi narrar suas histórias em outros formatos, de outros jeitos.



Uma troca de ideias pra lá de especial, recomendada para todo mundo: pais, filhos, professores, alunos, equipes diretivas, para quem sabe que o racismo é um problema estrutural e para quem ainda acha que não é.



Mas, acima de tudo, uma live recomendada para quem tolamente repete que “no nosso tempo era melhor”; para quem pensa que os nossos jovens são alienados, que não querem nada com nada e que o nosso futuro está perdido.



Spoiler: a nossa juventude é muito mais crítica, esperta e ligada do que jamais tivemos a chance de ser. Inteligente é aquele que para de falar e querer ensinar e se dispõe a escutar o que a nossa gurizada tem para dizer.



A live de lançamento do livro Ôrí é uma oportunidade para rever conceitos, aprender com os nossos estudantes e, acima de tudo, botar fé em nosso futuro – porque ele está sendo construído pelos nossos filhos, nossos alunos, nossos sobrinhos, nossas crianças e adolescentes.



Não sei vocês, mas nós, da Editora Os Dez Melhores, estamos fechados com o Gonzaguinha, quando ele canta:

“Eu vou à luta com essa juventude,

que não corre da raia a troco de nada.

Eu vou no bloco dessa mocidade,

que não tá na saudade e constrói

a manhã desejada”.


Vamos juntos? 

Assista a live aqui.