Para quem não conseguir ir no sarau Leituras Noturnas
conseguir ir!
Porque sexta-feira, dia
10 de março, acontece em Carazinho a 2ª edição do sarau Leituras Noturnas, uma
promoção da Editora Os Dez Melhores feita sob medida para quem curte livros, Lua,
som & democracia!
Tudo começa às 19h no
Restaurante Gostinho Caseiro (Rua Carlos Barbosa, 386, junto ao Mercado
Xavier), um lugar acolhedor, querido e cheio de comidinhas maravilhosas!
A entrada é franca, mas
sugiro que chegue cedo para pegar um lugarzinho maneiro.
Durante o sarau, além das
leituras e apresentações, vai rolar também um prelúdio musical com o maestro Tiago
Kreutzer e com a musicista Patrícia Gerlach, uma exposição virtual do fotógrafo
Diogo Zanatta e um pocket show com o músico Marcus Ferron!
Ou seja: será muito
perfeito!
Mas o mais legal é que,
dessa vez, o microfone estará aberto para quem quiser ler.
Sim, inclusive e
principalmente você.
Pode ser um texto seu ou
de outro autor, uma letra de música, um poema, o que você quiser, como quiser.
Afinal, o tema do sarau é
DEMOCRACIA!
Sua presença faz a
diferença e fortalece a cena, então vem!
A Editora Os Dez Melhores está atrás de alunos
bons de escrita para publicarem no livro Ao
aluno, a palavra, coletivo literário escolar que vai reunir textos de estudantes
do 6º, 7º e 8º ano de escolas públicas de Carazinho e região, escrevendo sobre
o tema “Eu, estudante: minha escola, minha cidade, nosso futuro”.
A obra dá
sequência ao projeto Ao professor, a palavra, lançado em 2020 pela editora, e busca amplificar, fortalecer e
valorizar as vozes que vêm da escola.
Se você é
uma escola, um professor, um diretor, um estudante ou um simpatizante da
literatura em sala de aula, entre em contato pelo e-mail osdezmelhores@gmail.com ou manda um
Whats (54 9 9962-9655).
Se você
não é, mas conhece uma escola, um professor, um diretor, um estudante ou um
simpatizante da literatura em sala de aula, envia este post pra ele!
Vamos
dar aos nossos alunos, a palavra.
Vamos ajudar
a transformar nossos estudantes em autores e protagonistas de sua própria
história!
– O que é isso?
A Mostra Pagu – Palco da
Arte e do Grito Urgente é uma ação intersindical pela passagem do Dia Internacional
da Mulher com feira de arte, shows, lanches, palestras, serviços de saúde,
distribuição de brindes, chimarrão (erva e água quente!), brinquedos para as
crianças e tudo o mais!
– Como funciona?
Você traz tua arte, chega
e ocupa. Não precisa se inscrever nem confirmar presença, é só aparecer na Praça
1º de Maio (ali na Av. São Bento, sabe?) no domingo, dia 5 de março, às 14h e
ser feliz com a gente.
– Eu faço arte. Posso ir?
Deve.
– Eu não faço arte. Posso
ir?
Mas é claro que sim!
– Vai ter mesa e cadeira
disponível para a feira de arte?
Não, mas você pode
trazer de casa. Ou pode usar o próprio espaço da praça, como os bancos e tudo o
mais!
– O que a Editora Os Dez
Melhores tem a ver com isso?
Estamos ajudando a
organizar a feira de arte da Mostra Pagu e, é claro, também estaremos lá dia 5
de março, com nossa banca e nossos livros, tudo com precinhos camaradas!
– Quem é Pagu?
Esse post é pequeno
demais para responder. Coloque essa pergunta no Google e não perca a chance de
conhecer essa maravilhosa.
Até o próximo domingo!
Em outubro a Editora Os
Dez Melhores completa 10 anos!
E nestes 10 anos atuando
em Carazinho, não participamos sequer de uma feira do livro local!
Por quê?
Porque não teve!
Sim, há mais de 10 anos
Carazinho não vê a cor e a cara de uma feira literária, o que é triste, além de
vergonhoso e revoltante, já que cidades vizinhas, muito menores e com menos
recursos, realizam feiras do livro regularmente.
Assim, unimos o útil ao
agradável e, para comemorar nossa primeira década de vida, decidimos organizar
nossa própria feira do livro!
Seu nome é FELICA – Feira Literária Independente de Carazinho e ela vai rolar dia 7 de outubro, entre 9h
e 18h, no Sindicato dos Bancários!
De modo que, se você
escreve, publica, edita, declama (e daí por diante), vem junto e inscreva-se
para participar clicando aqui!
A FELICA é gratuita, acessível e democrática e foi feita sob medida pra você, Carazinho!
Viva a literatura local!
Texto: Jana Lauxen*
Fotos:
Colégio Teutônia
Como é poderoso e
transformador entender que também somos parte da História, essa com H
maiúsculo.
Porque História não é só
sobre o passado, mas sobre o futuro e, acima de tudo, sobre o presente. Quem
não sabe de onde veio não sabe onde está e muito menos para onde vai.
Afinal, a História reverbera
em nós e nos afeta diretamente, queiramos ou não, saibamos dela ou não.
Entretanto, quando entendemos o que antecede nossa existência, compreendemos o
que acontece agora e também o que virá depois.
Assim, quando completou
70 anos, o Colégio Teutônia quis mais do que apenas comemorar. Aproveitou o
precioso momento para recordar o que se passou nessas sete décadas, reavivando
nos mais velhos lembranças remotas e contando aos mais jovens o tanto de vida e
gente que precedeu suas chegadas. Reafirmando sua trajetória e dela retirando a
força necessária para seguir forte, consistente e em frente, trabalhando pela
educação e pela formação de pessoas conscientes de sua própria História. Essa,
com H maiúsculo.
O livro Traços e Textos do Colégio Teutônia – Um olhar do 5º e 6º Ano é um, dos muitos resultados do
esforço de apresentar o passado para o presente. Uma obra trazendo poemas e
desenhos de 73 estudantes do 5º e 6º ano do Colégio Teutônia, homenageando seu educandário.
Contudo, sabemos, não dá
para homenagear o que não conhecemos. E é perceptível, nos textos e desenhos reunidos na obra, que os pequenos autores criaram suas poesias e ilustrações baseados
não só em sua percepção do CT de hoje, mas também pela perspectiva do CT de
ontem. Das incontáveis mãos que desenharam e escreveram o que veio antes desta
página, em que cada um de nós desenha e escreve neste exato instante.
O conhecimento leva ao
reconhecimento, que por sua vez conduz ao pertencimento. E não há forma de
crescer e prosperar a não ser refinando nosso senso de comunidade; aquela noção
de integrar algo maior que nós, do qual somos parte e não todo. É pelo
fortalecimento do coletivo que se fortalece o indivíduo e não o contrário.
Traços e Textos do Colégio Teutônia – Um olhar do 5º e 6º Ano é uma edição comemorativa que faz
mais do que comemorar: que reafirma suas origens, revisitando seu passado e reverenciando
seus antepassados sob o olhar do 5º e 6º ano, ou seja: a partir do ponto de
vista dessa gurizada que chamamos de “nosso futuro”, mas cujos olhos estão aqui
e agora, escrevendo hoje a História que será contada amanhã.
*Texto de apresentação da obra Traços e Textos do Colégio
Teutônia.
Para ver
mais fotos do lançamento, clique aqui.
Texto: Jana Lauxen
Fotos: Bia Barzotto
A esmagadora
maioria dos originais recebidos pelas editoras Brasil afora são escritos por
homens – algo em torno de sete em cada dez. Será que as mulheres não escrevem?
Não gostam? Não sabem? A resposta para essas perguntas é não, não e não, respectivamente.
Mas então por que boa parte delas não tenta publicar, enviando seus escritos
para editoras e editores, como eles fazem?
A explicação
é dolorosamente simples: porque escrever é uma das formas mais potentes de voz
– e voz é algo historicamente negado às mulheres. Como não dá para literalmente
nos amordaçar, o truque é nos deixar inseguras, indecisas, frágeis e
minúsculas, quanto menor melhor, de modo que a gente mesmo se amordace e duvide
dos nossos talentos, da nossa coragem, da nossa mobilidade, das nossas
decisões. Da nossa literatura.
Não por
acaso, em um passado muito recente era comum escritoras publicarem sob
pseudônimos masculinos, para ganhar “credibilidade”; provavelmente muitas façam
isso até hoje. Em pleno século 21, veja que ainda fala-se em “literatura
feminina” ou “literatura de mulheres”, ao tempo que simplesmente não existe
“literatura masculina” ou “de homens”.
“É mais
fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”, já disse Albert, o Einstein.
E é preciso muito suor e alguns litros de lágrimas para desaprender as lições
erradas e caducas que nos enfiaram goela abaixo e que se entranharam em nós
feito raiz profunda.
Assim, toda
vez que recebemos um livro escrito por uma mulher para avaliação na Editora Os Dez Melhores, ficamos não só felizes, mas atentos às mudanças e com o coração
cheio de esperança. Porque essa moça que nos enviou o que escreveu deu um passo
importante em direção à emancipação; aquela que faz da nossa voz a espinha
dorsal da nossa independência e vai muito além da superfície e das aparências.
Imagine
então como nos sentimos quando, efetivamente, publicamos um livro escrito por
uma mulher. Quando tudo dá certo, o projeto fecha e sai da fantasia pra
realidade, é motivo de celebração não só à literatura, mas ao caminho que essa
literatura precisou percorrer para chegar até aqui. Para nascer e se
libertar das gavetas e dos arquivos salvos e esquecidos no computador e finalmente chegar na mão do leitor.
Domingo, 4
de dezembro, foi um dia assim, de celebrar essa literatura que existe, e existe
porque resiste; que rompe com o silenciamento e a insegurança em suas múltiplas
camadas, que dá a mão ao medo e vai com medo mesmo.
Falo do
lançamento do livro Imparável, da
escritora Júlia Massola, que aconteceu em Carazinho, no El Gato Gastrobar. Livro que
tive a sorte de pessoalmente editar e lançar pela Editora Os Dez Melhores.
Em Imparável, Júlia faz de sua vida e de
suas experiências a fonte na qual bebe e embriaga o leitor, envolvendo-o em sua
linha de raciocínio com habilidade, porém sem formalidade, e o convidando a ser
parte ativa da narrativa.
Não por
acaso, a obra possui espaços reservados para anotações e interações, permitindo
que o leitor esteja, de fato, dentro da história. O livro convida a entrar,
ficar à vontade e mais: dar voz para sua própria voz também.
Tal
aconchego marcou presença no El Gato nesse
domingo de chuva e sol, em que Júlia recebeu familiares, amigos e leitores.
Muitos abraços e risadas e reencontros, muitas conversas colocadas em dia e
esse contato direto, olho no olho, tão necessário e que nos coloca um em
conexão com o outro.
Como a Júlia
faz em seu livro e como seu livro faz com a gente, seus leitores.
Por quase
duas horas Júlia autografou, deu e recebeu carinho e
dividiu com outras pessoas a sua voz; sua voz que, nas páginas de Imparável, ora é mansa, ora é caudalosa,
ora sussurra, ora grita, porém jamais se cala, sem nunca perder o fio da meada
e o vínculo com o outro. Uma voz que surge e toma forma de palavra escrita, mas
que emana de vivências e caminhadas, ações e intenções, experiências e
reminiscências que produziram o conteúdo fundamental para a modelagem do texto.
Durante o
lançamento, Júlia fez ouvir sua voz também pelo microfone, quando compartilhou
com o público a sua gratidão pelo momento vivido, matéria-prima para projetos,
textos e livros futuros.
Fátima
Dorneles, escritora carazinhense, também ofereceu aos presentes algumas
palavras de carinho, de incentivo e de agradecimento.
Por fim, foi
a vez do vozeirão de Djenifer Bairros ecoar pelo
lançamento, em mais uma de suas apresentações hipnotizantes, emprestando sua
voz para canções que todos nós conhecemos e amamos, reinterpretando-as de um
jeito único, tremendamente doce e especial. Por sorte temos a tecnologia e seu
show está todo registrado aqui! De nada.
Como a
escritora que também sou, agradeço à Júlia pela sua coragem em escrever e
publicar; por ir contra às estatísticas, entoar sua voz e se movimentar,
colocando em movimento todo o mundo ao seu redor. Que você siga imparável, mulher,
amiga e colega de letras!
Enquanto Editora
Os Dez Melhores, que aqui represento, agradeço outra vez à Júlia por nos
escolher para lançar seu primeiro livro – o primeiro de muitos que ainda virão,
temos certeza absoluta!
Agradecemos
a cada um que esteve no El Gato Gastrobar no dia 4 de dezembro de 2022,
tornando possível essa tarde tão especial, que ficará guardada no lugar mais
bonito dos nossos corações!
Nosso muito
obrigada também a quem acompanhou a live do lançamento, ao vivo ou depois!
Ter vocês por perto, mesmo longe, significa muito e nos fortalece mais do que
podem imaginar!
Gratidão,
mais uma vez, ao Jonhy Wagner, à Crica Baratto e a todos que trabalharam no El
Gato Gastrobar, servindo mesas, preparando drinks e petiscos, atendendo todo
mundo com o maior carinho!
Valeu Bia
Barzotto, nossa amiga e fotógrafa oficial, que mais uma vez esteve com a gente
registrando os detalhes de cada momento, deixando para nós e para os dias que
ainda virão imagens que valem e falam por mil palavras.
Agradeço ainda
ao Alexandre, também conhecido como Cavanhas ou Afobório, que cuidou da venda
dos exemplares da obra durante o lançamento! Nem preciso dizer nada: você é
essencial há quase 16 anos.
Para nós, da
Editora Os Dez Melhores, encerrar o ano com o lançamento do livro Imparável é fechar 2022 com chave de
ouro e um sorriso bem largo no rosto!
E, o mais
importante, abrir as portas de 2023 cheios de gás para mais um ano, em que
seguiremos imparáveis trabalhando por um Brasil mais literário, mais leitor e
com mais autores ecoando suas vozes e letras onde antes era silêncio e folha em
branco!
Veja mais
fotos do lançamento aqui.
Texto: Jana Lauxen
Fotos: Diogo Zanatta e Bia Barzotto
Em uma narrativa
literária ou audiovisual, as condições do tempo servem, muitas vezes, para
reforçar a atmosfera pretendida pelo autor. Por exemplo, uma tempestade pode
apontar para uma situação adversa vivida pelo personagem, assim como um dia de
sol pode representar um estado de espírito radiante e feliz. Raios e trovões suscitam
o medo necessário para uma determinada cena, enquanto a chuva pode remeter à melancolia
e solidão.
Por Diogo Zanatta.
Assim sendo, simbólica e literariamente
falando, podemos dizer com segurança que, nos últimos anos, choveu no Brasil. E
não só choveu: desabou o mundo, com nuvens negras carregadas, relâmpagos,
escuridão, vendaval e destruição. Uma tormenta que parecia não ter fim.
Por Diogo Zanatta.
Mas teve. Porque sempre
tem. Dom Quixote, inclusive, já deu essa letra ao Sancho, quando disse que “não
é possível que o bem e o mal durem para sempre, e segue-se que, havendo o mal
durado muito tempo, o bem deve estar por perto”.
O sol sempre renasce e retorna,
não importa a tempestade que o antecedeu.
Por Diogo Zanatta.
Dia 13 de novembro de
2022 também foi assim, agora falando literalmente. Estava marcado para este
domingo o lançamento do coletivo literário Nacionalidade: Brasileira, trazendo contos, crônicas e poesias de 19 autores, traduzindo
em palavras os seus sentimentos pelo Brasil dos últimos anos e, em especial, o de
2022.
Nesse dia, a previsão do
tempo marcava 40 milímetros de chuva, o que, convenhamos, é um aguaceiro só! Dito
e feito, amanheceu conforme o previsto, chuva e céu cinza, nem um pedacinho de
azul.
Qual não foi nossa
surpresa quando, após o meio-dia, a chuva virou chuvisco e foi parando
lentamente. De repente o cinza do céu ficou branco – aquele branco cintilante
que faz a gente fechar os olhos automaticamente, sabe? Em seguida um raio de
sol se derramou sobre Carazinho e depois outro e outro. Eram 14h. O lançamento
começava às 16h.
Por Bia Barzotto.
Não choveu mais naquele
dia, nem literal nem literariamente falando. O céu abriu e o sol apareceu como
um convidado especial do evento.
E olha que não faltavam convidados
especiais nesse evento!
Pra começar, claro, a
ilustre presença dos autores Afobório, Carlos Eduardo Goodman, Eliane Becker,
Flávia Missio de Souza, Jocelene Trentini Rebeschini e Lisa Folle, além dos
representantes das autoras Fernanda Algayer e Gabriela Ferri.
Por Bia Barzotto.
Os autores chegaram um
pouco antes das 16h, para se organizar, se conhecer e também participar de uma
live, falando um pouco sobre seu texto, suas inspirações e as expectativas para
o lançamento.
Por Bia Barzotto.
O público, este convidado
não só especial como fundamental, logo começou a chegar, preenchendo o espaço
do El Gato Gastrobar com muitos abraços, conversas, risos e trocas.
Por Bia Barzotto.
Eram 17h30 quando outro
convidado pra lá de especial tomou o palco e a atenção de todo mundo. Falo, é
claro, do gigante Jamaica, artista da capoeira, educador e multitalentos, que
nos brindou com mais uma de suas apresentações arrebatadoras do projeto Corda
Percussiva, trazendo a musicalidade da cultura preta e envolvendo totalmente o
público, fazendo dele parte do espetáculo.
Por Bia Barzotto.
Sem falar da verdadeira
aula que acontece toda vez que Jamaica abre a boca, compartilhando seu
conhecimento com honestidade e simplicidade. Para a surpresa de ninguém, ele
foi aplaudido de pé. Veja sua apresentação completa aqui.
Por Bia Barzotto.
Quem também aceitou nosso
convite e se fez presente, para nossa máxima satisfação, foi Diogo Zanatta,
fotógrafo furioso de Passo Fundo, que veio acompanhar a exposição virtual de
algumas de suas fotos, registradas nos últimos anos e que retratam o Brasil em
suas mais variadas camadas. As imagens ficaram passando na televisão do bar
enquanto tudo acontecia e, junto com as fotos do lançamento, registradas pela
fotógrafa Bia Barzotto, também ilustram esta resenha.
Preciso dizer que o
trabalho do Diogo não só me ajudou, como segue me ajudando a ver o mundo, o país,
a cidade e os outros com olhos mais atentos e sensíveis.
Gratidão, meu amigo, pela tua
existência, resistência e excelência! Sigamos atentos e fortes e juntos!
Por Bia Barzotto.
O dia 13 de novembro de
2022 foi uma tarde de celebração como há tempos não era possível celebrar. Uma
celebração à literatura, que sempre salva, ainda mais quando tudo parece confuso
e nublado. Mas não só. Foi também uma tarde de celebração à democracia, à
cultura, à alegria, ao renascimento. Ao sol, que invariavelmente sucede à
tempestade.
Por Bia Barzotto.
Afinal, estamos verdes e
amarelos de saber: o autoritarismo, o obscurantismo, o negacionismo, a
truculência, eles odeiam a alegria, a democracia, a cultura e os dias ensolarados.
Inclusive, para que o autoritário se mantenha no comando, é fundamental um povo
devastado, solitário, ressentido, frustrado, odiento. A luta se dá através da
lida; resiste-se pela força e pela rebeldia, mas também pela arte, pelo afeto,
pelo contato.
Por Diogo Zanatta.
Daí a importância do
coletivo e de nunca andar só!
Por Diogo Zanatta.
Portanto, além dos nossos
convidados mais do que especiais, já citados neste texto, agradecemos do fundo
do coração a toda essa galera linda que apoia, incentiva, confia, prestigia,
vem junto e não larga a mão da gente nunca.
São muitos e cada um sabe
que é!
Por Diogo Zanatta.
Obrigada ao Fernão Duarte, grande amigo e cúmplice leal, que nos fortalece apenas estando aqui, ao
nosso lado. No lançamento do coletivo Nacionalidade:
Brasileira ele foi o responsável pela venda dos exemplares, atendendo todo
mundo com o maior carinho do mundo! Valeu, irmão!
Por Bia Barzotto.
Obrigada ao Jonhy Wagner,
à Crica Baratto e a todos que trabalharam no El Gato Gastrobar nesse domingo
querido, fazendo comidinhas, preparando drinks, servindo todo mundo com muita dedicação!
Gratidão pelo espaço e pela confiança!
Por Bia Barzotto.
Obrigada à Bia Barzotto,
amiga e parceira de outros carnavais, pelo registro fotográfico do nosso
lançamento! Sempre atenta e sem perder um movimento sequer, com suas fotos a
Bia ajuda a nossa memória a lembrar dos detalhes bonitos que não podemos
esquecer jamais!
Por Bia Barzotto.
Obrigada aos autores que
não puderam comparecer, mas que estavam lá com a gente, no livro, no
pensamento, no coração e também nos acompanhando através das lives, que
transmitimos ao vivo (e que seguem à disposição aqui, aqui e aqui)! Gratidão
pela confiança e por fazerem parte desse projeto, que nunca se tornaria
realidade, não fosse cada um de vocês!
Muito obrigada ao Tácito Costa, jornalista e escritor, responsável pelo texto de apresentação do coletivo
e amigo amado que a internet me deu. O Tácito mora no Rio Grande também, só que
o do Norte, mais precisamente em Natal, mas é como se fosse meu vizinho. Os
últimos anos chuvosos foram um pouco menos nebulosos por conta de sua amizade e
de jeito nenhum ele poderia estar fora desse projeto! Obrigada, meu amigo!
Aliás, por falar no texto
de apresentação do Tácito, lembrei agora de um trecho da citação com a qual ele
encerra sua apresentação. Tácito menciona o inesquecível Paulo
Freire, no livro Pedagogia da esperança, e reproduz: “A
desesperança nos imobiliza e nos faz sucumbir no fatalismo onde não é possível
juntar as forças indispensáveis ao embate recriador do mundo”.
Por Diogo Zanatta.
É por causa de todos
vocês, de cada um de vocês, que a desesperança nunca nos imobilizou e nem nos
fez sucumbir, nem quando o temporal parecia nos engolir.
Por Diogo Zanatta.
Vocês também são sol e
nos dão a força indispensável para seguir no embate recriador do mundo!
Por Diogo Zanatta.
Sigamos juntos recriando o Brasil que há de ser!
Por Diogo Zanatta.
Porque, como já disse Dom
Quixote: “havendo o mal durado muito tempo, o bem deve estar por perto”.
Veja mais
fotos do lançamento aqui.