Por
Jana Lauxen.
Os
livros nos ajudam a pensar sozinhos, sem interferência; a desbravar um universo
infinito que existe dentro de cada um e de todos e de tudo; a dar forma e significado
ao que sentimos e também ao que sente o outro.
Quando
alguém, em qualquer lugar deste mundo, abre um livro para ler pela primeira
vez, uma pequena e silenciosa revolução acontece.
Em
época de tanta militância; em que falamos tanto em política, ativismo, resistência
e luta, precisamos recordar que a revolução começa aqui dentro e não aqui fora.
Afinal, quem não se transforma, não pode transformar coisa nenhuma. Quem não se
liberta, não será capaz de libertar o outro.
São os
livros que nos ajudam a ler e interpretar, não só as letras e as histórias, mas
a vida, o mundo, os fatos, o próximo e, principalmente, a si mesmo. A
literatura nos ajuda a converter informação em conhecimento, sensação em
autoconhecimento, confusão em discernimento, caos em cosmo. Ela nos faz perceber
as grades invisíveis que nos cercam para que possamos, enfim, ultrapassá-las.
Por
tudo isso, eu te convido a assistir a palestra “A literatura não é chata”, que
rola hoje, no meu perfil no Facebook, a partir das 20h.
E se
não for abusar da tua boa vontade, chama também os filhos, os alunos, os
sobrinhos, os enteados, os irmãos mais novos, os primos e toda a galera,
independente da idade, que anda por aí dizendo que não gosta de ler porque é
chato, porque dá sono, porque não tem paciência, porque isso, porque aquilo.
Quem
pensa assim está redondamente enganado.
E eu
posso provar.