Texto
e Fotos: Fernão Duarte.
Texto originalmente publicado no Jornal Correio Regional.
"Tomara que tudo e todos
sejam rebocados de arte
E que tenhamos sempre
o melhor coração que
pudermos
Para que a gente
possa ser uma andorinha
e conte um dia
para alguém que gostamos
muito
"O nosso bando passou por
aqui"
- Afobório -
Sim, "o nosso bando passou por
aqui". E ele é tão numeroso, que ainda está cruzando o céu azul de uma
tarde quente de inverno. E se você reparar, à medida que este bando, este que
tem "sempre o melhor coração", vai passando, vai atraindo mais
corações e aumentando, e passando, e aumentando... E já não somos apenas
andorinhas; somos bem-te-vis, sabiás, cardeais, pombas... Esta diversidade nos aproxima,
nos une, nos faz ser um. Uma ideia, um coração, uma proposta, uma opção.
E foi assim que aconteceu nosso Sábado Cultural. Uma diversidade de
artistas que em pouco mais de três semanas decidiram que era o momento de criar
um movimento; um movimento pequeno, simples, despretensioso: alçar voo e
permitir que as pessoas vissem que sim, Carazinho produz arte; Sim, nossa
cidade faz arte de qualidade; Sim, Carazinho tem literatura, escultura,
artistas plásticos, artesãos, desenhistas, músicos compositores, arranjadores,
instrumentistas, fotógrafos... E magia.
Além de tudo isso, Carazinho tem público, um
público que prestigia, valoriza os artistas e, principalmente, sente falta em vê-los.
E antes que eu me torne enfadonho, deixo meu agradecimento a toda imprensa, a
todos os artistas expositores, aos músicos e grupos que se apresentaram, à FUCCAR, à Editora Os Dez Melhores e à revista Café Espacial, aos músicos da Orquestra
Comunitária de Carazinho e ao maestro Tiago Kreutzer.
Ps.: Um agradecimento especial ao DJ Naza,
que se virou como roadie, técnico de som, auxiliar de palco, e fez a trilha
sonora da festa com extrema competência. Achou que eu ia me esquecer de você,
né?