Por
Alexandre Durigon
Você tem
medo da morte?
Qual a sua
resposta para esta pergunta?
A morte é algo
que pode mudar uma vida e muitas outras. Uma tentativa de suicídio. Evento
importante. Alguém para salvá-lo no último instante. Algo que também pode mudar
uma vida e muitas outras.
A Mão de Celina é um livro cheio de questionamentos. Assuntos
dos quais procuramos fugir. É habitado por situações que acontecem
cotidianamente. Outras, nem tanto.
Amar.
Chorar. Temer.
Um enredo
que mistura nuanças por entre suas linhas, seus personagens e suas cenas, que exploram
a capital gaúcha, Porto Alegre, e sua região metropolitana, Canoas e Gravataí.
Lugares, viagens, momentos instigantes ao passo do relógio, segundo por segundo,
tudo muito bem construído dentro de um triângulo amoroso.
O maior
mérito de Jeremias Soares é abduzir o leitor para dentro de uma obra de ficção.
As sensações que vibram em suas palavras tocam nossa alma. É possível
colocar-se na mesma situação dos personagens e questionar-se. Sentir o que eles
sentem.
Comigo foi
assim.
E contigo? Como
será?
Não sei
exatamente em que instante o enredo tocará seu âmago, ou mesmo em quais. São
tantos os trechos célebres que é praticamente impossível ler A Mão de Celina sem sentir seu toque.
Jeremias
Soares escreveu um romance que vai muito além do que habita nossos corações, e
penetra onde podemos ser nós mesmos; onde não precisamos negar o que sentimos e
quem somos.
A Mão de Celina é um livro que abraçará a você e a todos que
tiverem contato com ele. Posso dizer sem sombra de dúvidas que a mão de Celina
faz ótima dupla com as mãos de Jeremias Soares.
Sem muito
mais, posso dizer que A Mão de Celina é um livro para ser lido e relido, porque pode mudar a
vida de qualquer um. É como se alguém empurrasse você.
(Lançamento em breve, aguarde...)
(Lançamento em breve, aguarde...)